domingo, 23 de outubro de 2011

GP2 promete conter custos em 2012


A GP2 vai se expandir em 2012, mas nem por isso vai deixar os custos explodirem. Quem garante é Bruno Michel, chefe da categoria, que pretende conter os gastos, mesmo com a fusão da fase principal com a GP2 Ásia, que entra em vigor no início do ano que vem. O dirigente aproveitou para alfinetar a World Series, que adotou a asa móvel em seu novo carro para 2012.
Sabe-se que, neste ano, os orçamentos pedidos pelas equipes aos pilotos cresceram muito, por conta dos gastos com o novo carro da categoria. Diante do temor de novos reajustes, Michel afirmou que está atento e vai prevenir tal crescimento.
"Estamos trabalhando atualmente no calendário de 2012, que, mais provavelmente, vai ter 12 etapas: oito na Europa e quatro em outros continentes", declarou. "Estamos trabalhando em encontrar opções diferentes a fim de controlar os custos e tornar a temporada viável financeiramente com um carro complexo e no ambiente da F1", acrescentou.
Segundo Michel, um dos motivos pelos quais a GP2 não adotou ideias como o KERS e a asa móvel foi justamente a contenção de gastos. O dirigente aproveitou para nitidamente dar uma alfinetada na World Series — que, buscando tomar o lugar da GP2 como principal categoria de base da F1, terá a asa traseira móvel no ano que vem.
Consideramos muitas opções durante o design do carro de 2011, incluindo asas móveis e o KERS. Mas decidimos ficar contra isso, já que sentimos que isso não estava em consonância com o espírito de nossa categoria", falou. "A GP2 sempre teve como base descobrir os melhores pilotos. Quando você está a um passo do ápice do automobilismo, você deve poder correr e ultrapassar sem assistência do carro", finalizou.

FONTES:
Texto: GrandePremio.ig
Imagens:Tazio.uol

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