A equipe Gresini, por onde corria o italiano Marco Simoncelli,
falecido na penúltima etapa deste ano da MotoGP, na Malásia, vai competir na
nova classe CRT da MotoGP em 2012, formada apenas por fabricantes
independentes, que não têm associação com Honda, Yamaha, Ducati ou Suzuki.
Nesta terça-feira, o
proprietário do time, Fausto Gresini, confirmou que vai montar um time
específico para a classe, com uma motocicleta da fabricante independente FTR e
motores Honda da série CBR1000R, mas não divulgou quem serão os pilotos.
Para estimular as
equipes independentes a adentrarem a categoria, a Federação Internacional de
Motociclismo (FIM) implantou o regulamento CRT, pelo qual qualquer equipe que
não utilize motos das fabricantes Honda, Yamaha, Ducati e Suzuki, terá
benefícios como maior capacidade de armazenagem do tanque de combustível, 24
contra 21 litros, e liberação da utilização de até 12 motores ao longo do ano,
o dobro do permitido às equipes das quatro fábricas e suas satélites.
"É um motivo de
grande satisfação termos fechado esse acordo com a FTR e fazer parte da nova
série da MotoGP, a CRT. A batalha entre as equipes dessa classe será
emocionante e estamos ingressando com grande entusiasmo", elogiou Gresini.
"Será uma nova
aventura com a qual se depara nosso espírito de competição e isso pode provar
ser o futuro da MotoGP", previu.
Antes da morte de
Simoncelli, a Gresini já possuía um acordo de extensão do contrato como
satélite da Honda para 2012. O italiano era piloto oficial da marca japonesa e
receberia uma moto igual à dos competidores da equipe oficial, além de uma
equipe técnica da fábrica para conduzir o trabalho de atualizações.
A escuderia italiana
confirmou que manterá a parceria em seu time principal, mas não detalhou se o
acordo continuará nos moldes do que seria disponibilizado a Simoncelli. O
substituto de Marco será o espanhol Álvaro Bautista, ex-Suzuki.
Texto: Tazio.uol.com | Imagens: MotoGp.com
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