Quando encerrar sua participação no GP do Brasil no próximo domingo, Bruno Senna terá ido à pista para uma corrida pela oitava vez no comando de um carro da Renault-Lotus em 2011. Bem menos que as 18 corridas que disputou pela Hispania no ano passado. Para o brasileiro, porém, o número pouco importa. Ao assumir o posto de Nick Heidfeld na equipe, o piloto iniciou aquele que seria o seu maior aprendizado na Fórmula 1.
- Em termos de experiência, esse ano foi muito mais valioso do que o ano passado. Todo o conhecimento técnico que eu ganhei foi num nível muito mais profundo. Pude aprender como uma equipe de F-1 com estrutura e experiência opera. Um ano com menos corridas, mas com muito mais experiência, muito mais conhecimento e muito mais preparado para um campeonato se tiver essa chance para o ano que vem.
Bruno reconhece que o ano não foi dos mais simples. Para ele e para a equipe. Após o grave acidente durante uma prova de rali que tirou Robert Kubica da temporada e dos resultados ruins de Heidfeld, a Renault-Lotus resolveu apostar no brasileiro, então terceiro piloto. Ele, então, assumiu a responsabilidade de tentar melhorar o rendimento da escuderia.
- Foi um ano bem conturbado na equipe. Não foi fácil, tanto para mim quanto para a equipe. Felizmente, eles colocaram fé em mim e me deixaram correr. A participação, eu acredito, é boa, não é fácil entrar no meio de uma temporada. Mas foi uma surpresa muito boa para mim.
E Bruno afirma que os resultados conquistados durante as sete corridas que já disputou têm o reconhecimento dentro da equipe.
- O pessoal da equipe está satisfeito com o que tenho feito. Claro, sempre querem que eu tenha mais consistência, ande na frente e melhor. Mas muita gente veio me fazer elogios, disseram que é difícil chegar a uma equipe no meio da temporada. O resultado das sete corridas ate agora foi muito positivo. Tive altos e baixos. Não estou satisfeito. Mas a experiência vem com quilometragem. Tenho certeza que o nível de competitividade vai ser muito maior no ano que vem.
O piloto acredita que um bom resultado no Brasil pode ajudar ainda mais na busca por uma vaga no grid em 2012. Ele, porém, não espera milagres. O brasileiro acredita que a equipe deve brigar apenas para entrar na zona de pontuação.
- Primeiro, quero terminar à frente do (Vitaly) Petrov (companheiro de equipe). Isso seria muito bom. Mas, se terminarmos perto do décimo, já será uma grande vitória.
FONTES: Globoesporte.com.br (http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/11/bruno-senna-um-ano-com-menos-corridas-mas-com-mais-experiencia.html)
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